segunda-feira, 8 de março de 2010
Chuva, chuva...e mais chuva!
quinta-feira, 4 de março de 2010
segunda-feira, 1 de março de 2010
Lousã - Cerdeira
Ontem mais uma voltinha!
Desta vez até à Cerdeira.
Juntei-me ao grupo na Nave de Exposições, e por volta das 8.15 horas, "ala que se faz tarde.
Chegados ao Castelo da Lousã, virámos à esquerda em direcção à Central Hidroeléctrica.
Aí, nova subida à esquerda (escadaria com cerca de 100m!), até encontrarmos a estrada para Castanheira de Pêra.
Depois de duas horas sempre a subir
eis que surge a aldeia
onde apetece vasculhar os recantos, à procura da melhor foto:
Já de partida, ainda há tempo para um último olhar.
"Reportagem" feita e ordenadinhos como manda o figurino, toca a subir em direcção ao Cabeço da Ortiga.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Arte na cidade [3]
Também em Coimbra, na escadaria situada entre a rua Paulo Quintela e o Bairro Norton de Matos, é possível encontrar uma arte "diferente", por entre os inúmeros "riscos" que pululam pela cidade.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Relato da minha primeira caminhada [5]
A solução era tentar subir o mais possível.
E assim fiz. Passados uns cem metros, olho para cima e vejo uns “rails” de protecção.
!!!?
Tinha chegado à estrada que seguia para Castanheira de Pêra!
Para ser mais exacto, e de acordo com o marco quilométrico, estava a 10 km da Lousã e a 1do Candal!
Aliviado, parei para vestir o impermeável (o vento que soprava na zona era frio e cortante!), e comer uma sandes. Aproveitei também para fazer um telefonema para descansar a minha mulher (não conseguiu fazer nada durante a tarde, preocupada por eu andar sozinho).
Reabastecido, comecei, entusiasmado, a descida. Para baixo “todos os santos ajudam!”.
Além do mais eram 5h30m! Tinha apenas mais uma hora de luz e precisava de, pelo menos, umas 3 horas para chegar a casa.
Ao fim de 2 km, apercebo-me que tinha perdido o protector do bocal.
Raios partam isto!
Tinha de voltar para trás.
Encontrei-o no estradão.
Telefonei para casa para me virem buscar por volta das 6h30m, pois agora sabia que só conseguiria chegar por volta das 9h da noite.
Foi a minha sorte. Por volta das 7h30m (já em casa), começou um vendaval com chuva a acompanhar…!
Enfim, podia ter sido pior!
Uns dias depois enviei um mail à minha colega Marisa para saber como tinha corrido a caminhada do grupo de Caminheiros.
A resposta deixou-me satisfeito, porque contra todas as expectativas tinha-me divertido mais do que eles:
“No domingo as pessoas tiveram medo de aparecerem, pois fomos só 6 a fazer a caminhada. Mas não fomos para a Silveira. Como nessa noite fez um temporal terrível, tivemos um pouco de receio de como estava o terreno (lama ou árvores caídas ou na iminência de cair) foi então que decidimos fazer uma caminhada ao longo da ribeira de S. João (Espinheiro, Foz de Arouce…), mas mesmo assim ainda molhámos um pouco os pés e só à terceira é que conseguimos atravessar a ribeira, pois esta já tinha galgado muitas terras. Mas mesmo assim tivemos muita sorte porque em todo o trajecto não choveu e até fez sol e só apanhámos chuva nos 15 minutos finais da caminhada.”
Nota: A cortada para o Talasnal situa-se logo no início da Levada, à direita!
Relato da minha primeira caminhada [4]
Voltar para trás?
Passar significava andar com os pés ensopados e frios o resto da tarde, arriscando uma constipação mais que certa.
A obstinação falou mais alto. Calmamente (o risco de escorregar nas pedras e cair para o vale era grande), atravessei.
Comentários: desnecessários!
Vejo umas escadas: finalmente cheguei!
Tento encontrar o atalho. Nada.
Atravesso o passadiço à esquerda e continuo pela Levada, na esperança de lá chegar o mais rápido possível, pois tinha gasto mais tempo do que o esperado. Finalmente encontro o Púlpito (uma pedra destacada virada para o vale).
Pois sim! Quando chego ao final e percebo que tinha perdido a tarde para nada, pensei que afinal se as botas não tinham ficado prontas, alguma razão devia haver: estava ali à minha frente!
Conclusão: voltei para trás.
A cerca de 100 metros apercebo-me de umas escadas à esquerda.
Espreitei e percebi que era um caminho aberto recentemente.
Subi, a muito custo!!!
A meio, consegui rede para contactar a minha mulher. Dei-lhe as indicações necessárias para me localizar em caso de acidente e continuei.
Comecei a estranhar tanta demora em chegar à aldeia. Os cabos eléctricos que pensava dirigirem-se para lá, continuavam pelo pinhal acima.
Continuei a subir e achei melhor telefonar, quase assumindo estar perdido.
Reparei num estradão que passava mais abaixo e numa casa que ficava em cima, além de duas pequenas aldeolas perdidas nos montes em frente.
- Será possível, pensei, que sejam o Catarredor e o Vaqueirinho?
Quando cheguei ao estradão, comecei a subir na esperança de encontrar algo que me permitisse situar.
Nada.
Relato da minha primeira caminhada [3]
Para além da água a correr, não se ouvia mais nada.
Em alguns pontos, apenas o silêncio e os meus pensamentos.
- Que vejo eu!?
A água transbordava ligeiramente, obrigando a molhar as botas.
Com algum cuidado, lá passei sem nada de especial.
O episódio repetiu-se mais duas vezes até que me deparei com uma zona em que a água era mais que muita.
Que fazer? Voltar para trás? As botas não vão aguentar.
Com muito jeito lá avanço, usando os bastões como apoio. Noto uma ligeira humidade nos pés. Apresso-me a bater as botas na esperança de “sacudir” a água acumulada.
Uhf! Consegui!
Aí vou eu todo satisfeito.
Relato da minha primeira caminhada [2]
Eram 2h10 da tarde.
Hora prevista de chegada ao Talasnal: 3h – 3h 30m.
2.ª Etapa: Central hidroeléctrica – Levada de água
Mau! Subida íngreme!? Já me esquecera que a última vez tinha sido há cerca de onze anos.
Nada de desistir. Cheio de coragem, lá começa a árdua tarefa (para quem passa o ano sentado a uma secretária!). Quando finalmente cheguei à Levada, depois de pelo menos umas quatro paragens, parecia que o coração saltava pela boca!
Fazendo mais uma pausa, constato agradado que a água não transbordava a Levada.
Relato da minha primeira caminhada [1]
Acordei com a neura.
A caminhada que tinha planeado (cerca de 12 km: casa, Cacillhas, Casa do Guarda, Talasnal, Castelo, casa), em substituição da caminhada do dia seguinte até à Silveira com o grupo, ficava sem efeito!
As botas não tinham ficado em condições! As solas que o sapateiro tinha posto não serviam para caminhadas simples quanto mais para andar pela serra!
Quando referi que tinha umas botas de "reserva" mas que não eram para aquele tipo de passeio, a minha mulher, pragmática como é, diz-me:
“Então leva-as!
!!!!?
À hora de almoço, mais que irritado por ver que o dia estava solarengo, olhei para a Serra e vi que o tempo se ia aguentar.
Decidi arriscar (além de que estava danadinho para experimentar a nova mochila, equipada com reservatório de água), e os bastões, qual miúdo com um brinquedo novo!
Ia fazer o “gostinho ao pé” até ao Talasnal.
Depois de almoço, com umas botas pretas, impecavelmente engraxadas, pedi à minha mulher para me levar até ao Castelo.
Lá chegados, primeiro dilema: levo o casaco impermeável mais grosso ou o mais fino?
Olho para o céu. Uma incógnita. Tinham previsto aguaceiros fracos, mas o céu estava limpo. Mas o clima de montanha é sempre uma incógnita.
Depois de alguma indecisão, optei pelo equipamento mais leve.
Criar um blog
Toca de ir ao blogger e seguir as instruções.
Parecia simples até chegar à escolha do nome.
Depois de muito moer a cabeça, lá me decidi pelo título escolhido.
É desta que a coisa vai!
Depois de andar às voltas com as configurações, coloca-se outra questão de suma importância: assunto.
Afinal de contas, com tanta gente a falar de tanta coisa, que interesse pode ter o que um simples mortal pode escrever e que não seja “falar para as paredes”? E devo usar mais imagens ou mais texto? E… etc.
Ontem à noite, sentado no sofá, a ver uns ficheiros de fotos guardados no portátil da minha filha, encontrei um relato da minha primeira caminhada na Serra da Lousã, há um ano atrás.
Para começar, serve. Depois, logo se vê.